A tricotilomania é um transtorno do controle dos impulsos que tem como característica principal o comportamento recorrente de arrancar os cabelos, resultando em perda capilar perceptível, seja de uma pequena região do couro cabeludo ou mesmo em toda a sua extensão. O paciente apresenta uma sensação de tensão antes de arrancar o cabelo (que pode ser arrancado a cada fio ou mesmo em mechas) e apresenta uma sensação de alívio ou satisfação após arrancá-lo.
Acredita-se que o transtorno seja mais comum em mulheres que em homens e em geral seu início se situa na infância ou adolescência. Alguns pacientes podem arrancar cílios, pêlos da axila, pubianos e outros. Há casos em que, após arrancarem os cabelos, os pacientes mordem e até engolem as raízes. Os casos mais graves (felizmente raros) são chamados de tricobezoar, em que os pêlos engolidos formam uma bola de pêlos no trato gastrointestinal, podendo provocar risco de vida, principalmente por obstrução.
Alguns estudos afirmam que a tricotilomania ocorre devido a uma anormalidade do neurotransmissor serotonina, e que teria uma relação tanto com o transtorno obsessivo-compulsivo quanto com o hábito de roer unhas.
O tratamento medicamentoso preconizado é feito com medicamentos que aumentam a disponibilidade de serotonina entre os neurônios, tal como a antiga clomipramina e fluoxetina.
Imagens: paciente do sexo feminino, 13 anos, atendida hoje no ambulatório de psiquiatria da Sec. de Saúde de Santiago - RS. Também possui o hábito de roer unhas.
quinta-feira, 21 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
NOVOS PLANETAS
Através de visualização direta de telescópios no Havaí, foi recentemente descoberto um conjunto planetário jovem (com cerca de 30 milhões de anos), orbitando uma estrela situada a 130 anos-luz de distância da Terra (a luz percorre no vácuo, em um ano, nove trilhões e meio de quilômetros), denominada pelos cientistas por HR 8799, 50% maior que o Sol mas 5 vezes mais brilhante. À sua volta, estão os planetas gigantes denominados HR 8799b, HR 8799c, HR 8799d e HR 8799e, sendo que os dois de maior dimensão são dez vezes maiores que Júpiter, e o menor, sete vezes maior que Júpiter (lembrando que Júpiter tem um diâmetro de praticamente 143.000 Km, e a Terra, 12.756 Km). Segundo os cientistas, ao estudarem a luz emitida do "c", foi possível a identificação de água e carbono.
A descoberta, no entanto, precisa também ser confirmada por outros cientistas.
Fonte: astronews.com.br e Estadão
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