Fernando Porto Almeida*
Os judeus foram condenados à morte pelos nazistas simplesmente porque estes acreditavam que eram o grau máximo de aperfeiçoamento do ser humano e que, assim, tanto unicamente o convívio quanto a indesejada miscigenação (tão comum entre os seres humanos que não estão primeiramente preocupados com aparências físicas ou ideologias utópicas), representaria uma grande ameaça àquela raça tida como “superior”. E que, assim, a única maneira disto realmente não ocorrer seria dizimar a raça “rival inferior” a qualquer custo.
Assassinatos em massa de bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos e doentes, de ambos os sexos, representaram a gloriosa solução nazista para aquele que acreditavam ser um povo indigno de viver. O narcisismo dantesco nazista então fuzilou, baleou, chicoteou, sufocou, humilhou, destratou, roubou, empalou, enterrou e queimou, sob mentes e olhos demoníacos, a preciosa vida de milhões de seres humanos somente porque supostamente pertenciam a uma raça “inferior, aproveitadora e ameaçadora”. Devia-se, por isso, acabar com ela. E não simplesmente acabar, mas fazê-la sofrer intensamente antes de morrer. O ódio dos assassinos nazistas deveria ser elevado ao grau máximo antes de dizimar as pobres criaturas. Somente assim, então, seria possível manter pura a raça “superior”.
Felizmente, no entanto, a humanidade reagiu. Demorou, mas à custa de outros tantos milhões de vidas, o nazismo cruel e sanguinário foi derrotado. Os múltiplos campos de concentração e extermínio foram, finalmente, extinguidos. As cinzas das montanhas de corpos inteiros e esquartejados que arderam em chamas para que não existisse nenhum resquício dos assassinatos flutuaram com o vento para bem longe dos campos da morte. Crê-se que somente assim aquelas pobres criaturas sentiram-se livres novamente das mãos da intensa crueldade devastadora, insana e diabólica de seus assassinos.
Felizmente, no entanto, a humanidade reagiu. Demorou, mas à custa de outros tantos milhões de vidas, o nazismo cruel e sanguinário foi derrotado. Os múltiplos campos de concentração e extermínio foram, finalmente, extinguidos. As cinzas das montanhas de corpos inteiros e esquartejados que arderam em chamas para que não existisse nenhum resquício dos assassinatos flutuaram com o vento para bem longe dos campos da morte. Crê-se que somente assim aquelas pobres criaturas sentiram-se livres novamente das mãos da intensa crueldade devastadora, insana e diabólica de seus assassinos.
*Psiquiatra e escritor, natural de Passo Fundo, RS, radicado em Santiago há 7 anos, onde desenvolve suas atividades profissionais. No mês de novembro de 2010 lançou seu primeiro livro: “O Segredo do Sucesso: Você Mesmo”.
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